Teologia

sábado, 15 de abril de 2017

RESPOSTA AO DISCURSO REPUGNANTE DO JORNALISTA LEANDRO QUADROS



por Ricardo André

O senhor Leandro Quadros, jornalista e apresentador do Programa “Na Mira da Verdade” da Rede de Televisão Novo Tempo, numa entrevista concedida em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, no alto da sua arrogância e boçalidade, critica publicamente, num nível rés-do-chão, os defensores dos direitos humanos, defende prisões para menores infratores, faz a absurda assertiva de que o controverso deputado federal carioca Jair Messias Bolsonaro “é um cara que pensa, é sério e fala a verdade”, porque defende prisão perpétua para menores infratores e, pasmem os leitores, defende a pena de morte porque, segundo ele, a Bíblia dá base para sustentar tal tese. Tudo isso numa igreja, que deveria ser usada para pregar os valores do evangelho de Jesus Cristo, a exemplo da paz, do amor e do perdão. O vídeo com o discurso fascista do referido jornalista viralizou nas redes sociais. Abaixo transcrevemos trechos da fala do mesmo para em seguida fazer uma análise do discurso:

“Um imbecil perguntou ao Bolsonaro (eu gosto de algumas coisas do Bolsonaro. Você pode ficar bravo comigo, mas o cabra fala a verdade [...]. É um camarada sério viu! ...) ‘Você acha justo um menino de 16 anos pegar uma prisão perpétua por que matou alguém?’ E o Bolsonaro falou assim: Eu acho justo, sabe por quê? Porque realmente estar numa prisão perpétua foi aquele que ele matou. Aquele está numa prisão perpétua, na sepultura que nunca vai sair. Quebrou ele no meio! Então, irmãos, nós temos que pensar mais biblicamente sobre o assunto. Você tem que levar seu aluno a pensar biblicamente. Eu não estou aqui fazendo campanha política. Eu não sou, não voto em partido nenhum. Não tenho nada. Agora, esse comentário do Bolsonaro é coisa de cara que pensa. Eu sou, irmão, um cara muito pensante. Quando leio um texto bíblico eu reflito naquilo que estou lendo.

“Cuidado, irmãos, com essa mídia manipuladora! É direitos humanos para bandido. Você quer ver como a coisa é do diabo? Se eu sair aqui agora, da igreja Central e um bandido que me ouviu falar sobre esse assunto e não gostou e me der um tiro ali na cabeça. O que vai acontecer?  Se ele teve algum tempo de contribuição pro Estado, ele vai ser preso e a família dele vai receber uma pensão porque o pobrezinho está preso e não pode trabalhar. Aí a família do Leandro, do que tomou o tiro na cabeça, ela vai ganhar quantos centavos do Estado? Eu pergunto irmão: Isso é de Deus ou do demônio? Quem é dos direitos humanos que vai visitar a família do Leandro? (...) Gente, eu estou falando, irmãos, muitas asneiras aqui ou estou raciocinando com a vida? Irmãos, eu estou pensando, eu estou analisando o mundo à luz da Palavra de Deus. Eu não consigo ficar quieto numa situação dessa, irmãos.

“Olha só irmãos, no Brasil com 16 anos eu posso votar, eu posso transar, fazer o que quiser, agora, não posso ir preso. (...) Quando você for me dizer que a Bíblia é contra a pena de morte, eu vou pedir pra você, não falar essa besteira. Você pode ser contra. Você é livre. Agora, não me use a Bíblia que você não está sendo honesto. (...)".

Antes de analisar seu discurso, devo dizer que reconheço o importante trabalho desenvolvido por ele no sentido de esclarecer importantes assuntos bíblicos, no seu Programa “Na Mira da Verdade”. No entanto, sou obrigado a discordar veementemente da posição equivocada do apresentador ao expor sua opinião sobre os temas já mencionados. De uma simples leitura de seus comentários desastrosos, se infere que o jornalista Leandro Quadros:

1) Comete um erro crasso ao tecer comentários elogiosos a um político polêmico na Igreja. Causou-nos estupefação ouvir tantas impropriedades e impropérios de alguém que afirma “pensar biblicamente”. É o cúmulo do absurdo num Templo de adoração a Jeová Deus, ser utilizado para tecer elogios ao Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC – RJ), autor de declarações bizarras que jogam Direitos Humanos no lixo e ferem movimentos sociais, negros, mulheres, pobres e todas as minorais. É profundamente amargo verificar que entre nós, adventistas, há tantas pessoas que não tem capacidade de perceber, entender e temer os discursos de ódio, discriminação e totalitarismo desse patético ser chamado Bolsonaro. Permitir sequer que estas ideias adentrem um ambiente cristão. Mas, quem é Bolsonaro? Penso ser importante apresentar alguns fatos polêmicos que esse indivíduo que sempre está envolvido, a fim de que se perceba o grave erro que o jornalista Leandro Quadros cometeu na igreja. Antes, porém devo dizer que chamar o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) de figura folclórica seria um elogio desmesurado. É uma vergonha para o país que essa viúva da ditadura militar ainda circule com poder pelos corredores do Congresso Nacional, defendendo as barbaridades do período mais tenebroso da história republicana brasileira. Este troglodita político, é saudosista de um período amargo repudiado pelos brasileiros em geral: a ditadura. Idosos ou jovens, mulheres ou crianças, professores ou alunos, quem sentiu na pele ou leu nos livros de história, todos devem se lembrar do período sombrio que foi a intervenção golpista de 1964. 

Se diz a favor da Tortura, e afirma que a História conhecida do Golpe Militar e de todo o horror ainda não totalmente conhecido desta época tenebrosa, mas cujos documentos e evidências internacionalmente conhecidas são marcantes, é uma mentira fabricada por "comunistas"...

Bolsonaro tinha 29 anos quando o presidente militar João Batista Figueiredo deixou o Planalto para cuidar de seus cavalos – é saudosista de um período que não viveu (até aí, entende-se, os neonazistas também são). Ficou 15 anos no Exército e mantém-se no Congresso devido à sua defesa dos direitos trabalhistas dos militares. E, com isso, ganha carta branca para falar abobrinhas.

Um bom exemplo de quem é Bolsonaro aconteceu há alguns anos, quando ele colocou um cartaz na porta de seu gabinete na Câmara dos Deputados com os dizeres “Desaparecidos do Araguaia, quem procura osso é cachorro'', zombando das famílias de vítimas da Guerrilha do Araguaia e dos esforços do governo federal para encontrar as ossadas dos guerrilheiros mortos pela ditadura e enterradas em local que o Exército nega em revelar. Com isso, esse troglodita político passou dos limites em matéria de sordidez. O que Bolsonaro fez se equipara ao que nazifascistas fazem em relação aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, muitos deles negando até a existência do Holocausto e sempre quando podem humilhando as vítimas da barbárie do III Reich. Bolsonaro pertence à mesma linhagem. Se nosso país fosse sério, Bolsonaro deveria perder seu mandato.

Na verdade, o capitão Bolsonaro sempre defendeu torturadores e figuras da área militar que serviram a ditadura que se instalou no Brasil depois de 1 de abril de 1964. Tem se notabilizado por pronunciamentos provocadores que são reproduzidos em sites de extrema-direita. Ao discursar e adotar práticas provocativas, Bolsonaro na verdade está se comunicando com seguidores da extrema de direita, onde angaria votos.

Este parlamentar boquirroto de baixo nível ultrapassou os limites quando no dia da votação do impeachment da ex-presidente Dilma, 17 de abril de 2016, ao justificar seu voto favorável, ele disse: “Em memória do coronel Ulstra, pavor de Dilma Roussef, eu digo sim”. Fez apologia à tortura, ao homenagear um maníaco da ditadura militar, que prendeu, torturou e matou dezenas de jovens que faziam oposição ao regime ditatorial. Na Argentina, no Chile, no Uruguai e Paraguai se um troglodita contumaz tiver o mesmo comportamento de Bolsonaro, o referido estará com seus dias contados na política. Mais cedo ou mais tarde será removido para o lixo da história ou ainda punido por prestar homenagem a torturadores.

Bolsonaro também é conhecido por suas afirmações racistas, homofóbicas, misóginas e de cunho fascistóide ou de extrema-direita. Em entrevista ao programa CQC em 28 de março de 2011, Bolsonaro deu declarações que tiveram grande repercussão nas mídias sociais e geraram reações de diversas entidades e militantes, a exemplo do movimento negro.

O parlamentar disse que, se pegasse filho fumando maconha, o torturava.

Questionado sobre cotas raciais, disse: “Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista nem aceitaria ser operado por um médico cotista.”

A cantora Preta Gil, filha do ex-ministro e músico Gilberto Gil, perguntou o que ele faria se o filho se apaixonasse por uma negra. “Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu.”

O Bolsonaro é um sujeito extremamente conservador que é capaz de agredir uma mulher (Deputada Maria do Rosário) de uma forma tão grotesca que é difícil analisar a debilidade de consciência do sujeito. Um dia desses ele falou para ela: “Não te estupro porque você não merece.” Por conta disso está sendo processado por incitar o estupro. É réu no STF.

Em outra ocasião ele falou mais uma asneira: “Mulher deve ganhar salário menor porque engravida” (Bolsonaro justificou a frase: “quando ela voltar [da licença-maternidade], vai ter mais um mês de férias, ou seja, trabalhou cinco meses em um ano”)

No dia 04 de abril deste ano, durante discurso para a comunidade judaica no clube Hebraica no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro voltou a proferir frases polêmicas e ofensivas, de cunho racista e misógina.

No discurso, Bolsonaro desprezou as mulheres: “Eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. Discurso misógino.

Ele disse que foi “a um quilombo”. De lá, voltou com a seguinte percepção: “Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Nem pra procriador ele serve mais”. Tratou os negros como animais, ao usar uma unidade de medida empregada para medir bois.

Prometeu que irá acabar com todas as reservas indígenas e comunidades quilombolas do país caso seja eleito em 2018. Bolsonaro aproveitou o momento para atacar as comunidades tradicionais: “Se eu chegar lá não vai ter dinheiro pra ONG. Esses vagabundos vão ter que trabalhar. Pode ter certeza que se eu chegar lá (na Presidência), no que depender de mim, todo mundo terá uma arma de fogo em casa, não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola.”

Em suma: Por todos esses fatos e outros que não mencionei aqui, esse patético ser, chamado Bolsonaro não poderia ser elogiado no contexto da Igreja Adventista. O que lamento profundamente é que uma pessoa com uma concepção tão retrógrada e conservadora, seu discurso de ódio receba o endosso de Leandro Quadros, que na igreja afirmou que ler a Bíblia e reflete bastante no texto.

2) Fez campanha política para Bolsonaro na igreja. Não obstante ter dito que não estava fazendo campanha política, intencionalmente ou não, fez. Ao asseverar que “gostava de algumas coisas de Bolsonaro”, e de que ele “é uma cara que pensa, que fala a verdade, e sério”, estava fazendo sim campanha política, promovendo Bolsonaro na igreja. Ao emitir suas opiniões sobre o Bolsonaro e suas ideias no contexto da igreja, Leandro Quadros deveria ter levado em consideração que o Bolsonaro se coloca como um presidenciável. Qualquer fala pública de elogios a ele, promove-o politicamente, principalmente partindo de alguém que tem grande prestígio na igreja, como o jornalista. Tanto é assim que o filho de Bolsonaro compartilhou esse vídeo no Facebook, e muitos jovens estão compartilhando também nas redes sociais. Ao assistirem o vídeo, quantos adolescentes e jovens adventistas não serão influenciados por suas palavras a no mínimo pensar em votar nele em 2018.

Vale ressaltar que é legitimo ele ter suas opiniões e eu ter as minhas, sobre aquelas questões levantadas por ele. O que não é legítimo é ele promover (intencionalmente ou não) um político do nível de Bolsonaro e suas ideias toscas na igreja. Que ele escolhesse um outro espaço para fazê-lo, mas a igreja é um espaço inadequado para falar o que ele falou.



3) Erra ao fazer discurso de ódio na igreja. Para o jornalista Leandro Quadros, Bolsonaro é “um cara que pensa e fala a verdade” porque defende a punição severa dos menores infratores. E vai mais longe em seu despautério: Ele constrói uma narrativa para afirmar que defender a prisão perpétua para menores infratores é justa, que segundo ele, isso é “pensar biblicamente”. Todavia, ele não apresenta um só texto bíblico para embasar seu discurso. Creio que não há, uma vez que trata-se de um discurso de ódio. E, a mensagem bíblica é uma mensagem de amor e perdão aos pecadores. Ele reproduz o discurso de uma sociedade revanchista e preconceituosa, corroborada pela mídia populista que prosseguem levianamente fomentadora da violência que tem vitimado crianças e adolescentes em confronto com a lei e contribuído para a formação de uma consciência social perversa ancorada unicamente na repressão, como se o sistema prisional fosse a solução de uma problemática social tão complexa.

Vale ressaltar aqui alguns fatos ignorados pelo jornalista Leandro Quadros:

1) O Estatuto da Criança e do Adolescente propõe a responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas.

O primeiro equívoco por trás desse debate é supor que o menor que infringe a lei não é punido. Isso não é verdade. A Constituição Federal de 1988 considera os menores de 18 anos inimputáveis quanto ao Código Penal, mas sujeita eles a legislação especial: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê seis tipos de medidas socioeducativas para os adolescentes – da advertência à internação, com privação de liberdade por um período máximo de três anos. Não há no Estatuto um sistema de impunidade. Pode-se dizer que, na realidade, são inimputáveis só os menores de 12 anos, pois entre 12 e 18 anos as punições estão previstas pelo ECA e uma vez que infrinjam a lei estarão sujeitos à medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional principalmente em se tratando de adolescentes.

2) Tratar adolescentes como adultos somente agrava a violência.

Diversos estudos no campo da criminologia e sociológico revelam que não há uma relação direta de causalidade entre a adoção de soluções punitivas e repressivas e a diminuição dos índices de violência. Os países que aplicam penas previstas para adultos para adolescentes resultou em agravamento da violência. Os Estados Unidos são um exemplo disso. Lá, a violência não diminuiu entre os adolescentes, embora se aplique em adolescentes as penas determinadas para adultos. Os estudos demonstraram que nesses países os adolescentes que cumpriram penas em penitenciárias, voltaram a delinquir e de forma ainda mais violenta. Portanto, ameaça não previne, e punição, não corrige. Portanto, reduzir a maioridade penal para punir menores infratores é inútil!

3) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quando aplicado adequadamente apresenta bons resultados.

Há diversos exemplos no Brasil de aplicação do ECA que resultou em sucesso. Isso reforça a ideia de que a busca por solução para a criminalidade cometida por adolescentes passa necessariamente pela implementação de medidas socioeducativas já previstas na legislação. Destacamos a medida em meio aberto que responsabilizam o adolescente pela prática do ato infracional, permitindo a frequência à escola, ao convívio familiar e à comunidade.

4) São as políticas sociais que possuem reais potenciais para diminuir a delinquência juvenil.

Querer que os menores delinquentes sejam presos como os adultos é fazer o que fazem as pessoas descompromissadas com o direito à vida do próximo: atacam a consequência mesmo sabendo que a solução é combater e solucionar a causa. É preciso atacar as causas da violência praticada pelos adolescentes. A verdade é que queremos tratar dos sintomas e esquecemos de atingir as ações que as produzem. Quais são, então, as causas da violência entre os adolescentes? É sabido por todos que são as desigualdades sociais, o racismo, a concentração de renda e a insuficiência das políticas públicas. E, esses problemas não se revolvem com adoção de leis penais mais severas, e sim exigem medidas mais capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo perverso. O investimento na educação é, indubitavelmente, uma medida social eficaz para diminuir a vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência. Eu creio na força transformadora que há na educação, como instrumento de cidadania, justiça, humanização. Acredito que nenhum tipo de cadeia pode superar a educação e contribuir para reintegração de um jovem infrator na sociedade. Portanto, reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade. Não podemos simplesmente colocá-los em centros que são verdadeiras cadeias, que transformam os jovens em bandidos muito mais perigosos. Ademais, isso só isenta o Estado do compromisso com construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude.

5) Todos nós somos culpados.

Se os adolescentes cometem o crime, é porque todos nós erramos. Errou o Estado que não aplicou políticas sociais básicas para proteger nossos jovens da criminalidade. De igual modo errou as famílias, que não têm estrutura e abandonam a criança; os pais que descumprem os deveres de pais; e a sociedade, que não exige do Poder Público a execução de políticas públicas sociais. E agora querem cobrir suas falhas exigindo a redução da maioridade penal para prender nossas crianças e adolescentes.


Sabemos estar estatisticamente comprovado que os jovens infratores, são em maioria, negros, pardos portadores de baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo, muitos ainda na faixa da miséria. Pessoas que foram expostas, desde a mais tenra idade, a todo tipo de violência e que nunca tiveram seus direitos mais elementares garantidos, ou lhe foram negados, o que por si só, já os torna em potenciais vítimas, por parte do Estado e da sociedade. Portanto, não podemos colocar a culpa da criminalidade nos adolescentes, pois eles são vítimas de uma sociedade que não leva em conta a dignidade da pessoa humana. É necessário mais responsabilidade por parte dos gestores públicos com políticas de proteção à infância e à adolescência, e de alcance à família. É preciso que a família, a comunidade, a sociedade em geral e o Poder Público assegurem proteção e socorro em quaisquer circunstâncias e que possibilitem à família condições de direcionar seus filhos rumo à cultura da paz.

4) Ao criticar de forma debochada as entidades dos Direitos Humanos, que defendem que os criminosos, menores ou adultos, sejam punidos conforme as leis do país, e ao mesmo tempo afirmar que a pena de morte pode ser provada pela Bíblia, o jornalista Leandro Quadros, revela claramente o quanto ele é influenciado pela  ideologia proto-fascista do “bandido bom é bandido morto”. Vale dizer que tal ideologia não costuma vir desacompanhada. Apelos raivosos e cheios de razão são disparados contra os Direitos Humanos ‒ entendidos como “direitos de bandidos” ‒ e contra sociólogos e outros especialistas em segurança pública que defendem tais direitos.

A despeito do pano de fundo legítimo de insatisfação social - oriundas da sensação premente e cotidiana de insegurança, impunidade e medo - a partir do qual, em parte, frise-se, alça-se esse tipo de discurso, ou melhor, o saúda como alternativa legítima e eficaz de enfrentamento da criminalidade, essa mentalidade é extremamente nociva e perigosa às sociedades que se pretendem democráticas e regidas pelo estado de direito.

Em primeiro lugar, porque instila paixões, pessoalidade e particularismo onde deve imperar racionalidade, impessoalidade e universalidade. O Jornalista Leandro Quadros e todos aqueles que fazem discurso de ódio e revanchista ignoram o fato de que vivemos num Estado de direito. E, na relação do Estado com os cidadãos, e, destes entre si, numa sociedade de direito e cidadania, somente há garantia de igualdade de todos perante a lei se os princípios que presidem e orientam essa relação forem baseados em critérios não passionais e não particulares, mas, sim, racionais, impessoais e universais.

Destituir determinados grupos de seus direitos fundamentais e universais, como direito à vida e à defesa, significa abrir mão de princípios cuja razão de ser é justamente assegurar a igualdade de tratamento, não importando as características ou ações que particularizam cada um. Sem essa universalidade pressuposta e almejada, abrem-se imprevisíveis precedentes que podem resultar em graves e sistemáticas violações e perseguições. Em resumo, instalar e ampliar o espectro de exceções no seio da vida social.

A morte do bandido, do infrator, daquele que atenta contra a paz e os bens e direitos legítimos das classes abastadas e que ousa adentrar, como um invasor estrangeiro, no universo social onde ele, de modo algum, deveria estar, é sentida e desfrutada como expiação, como um ato de vingança legítimo, justo e merecido. Uma vingança da sociedade, da boa sociedade. Nesse sentido, a morte não choca, nem causa piedade ou remorso, pois ela foi feita em nome da tranquilidade e continuidade da boa sociedade. “Menos um”, festeja-se.

A raiz desse discurso não é outra senão a lógica da eliminação do perigo e do “outro” identificado com este último. É a gramática do inimigo, da aniquilação da ameaça, que preside a tese do “bandido bom é bandido morto”. São “elementos” e “meliantes” sem nomes ou direitos, privilégios que somente os “humanos normais e corretos” podem usufruir. Nada de respeito, integridade ou dignidade àqueles.  Destituídos de sua humanidade, desumanizados como sujeitos de direitos, tornam-se apenas vidas nuas contra as quais a sociedade ou os cidadãos de bem podem exercer o seu “direito” de fazer morrer, de atentar contra a vida e lhes infligir morte.

A pergunta que não quer calar: Será que é com essa gramática da guerra e do inimigo que se resolve a questão da criminalidade? Combater a violência com mais violência, o medo com mais medo, o ódio com mais ódio não nos levará à paz e à segurança pretendidas. Pelo contrário, nos conduzirá a um regresso ou limiar civilizatório bastante perigoso, o da “guerra de todos contra todos”. Saudar e celebrar ações e execuções à revelia do direito e das leis em nome da legitimidade e justiça das paixões e indignações coletivas e individuais é promover uma igualdade de todos no medo. Nessas condições, todos estão ameaçados o tempo todo, pois a categoria “bandido” estará ela própria submetida a critérios igualmente passionais e pessoais.

Quanto a defesa que ele faz da pena de morte com base na Bíblia, é importante dizer que, de fato, no Antigo Testamento, as leis civis judaica, estabelece o princípio da restituição. Em Levítico 24:21 lemos, “...quem pois matar um animal restitui-lo-á, mas quem matar um homem assim lhe fará.” A restituição ou retribuição, era sempre proporcional ao crime cometido. Lemos algumas vezes no Antigo Testamento a ordenança de executar pessoas, famílias, ou os habitantes de Canaã (Êx 21:23-24; Js 7:1-26; Dt 21:18-21). A pena de morte foi socialmente sancionada por Deus nos casos de “assassinato premeditado (Êx 21:12-14); sequestro (Êx 21:16; Dt 24:7); adultério (Lv 20:10-21; Dt 22:22); incesto (Lv 20:11-12, 14); bestialidade (Êx 22:19; Lv 20:15-16); desobediência aos pais (Dt 17:12; 21:18-21); ferir ou amaldiçoar os pais (Êx 21:15; Lv 20:9; Pv 20:20; Mt 15:4; Mc 7:10); falsas profecias (Dt 13:1-10); blasfêmia (Lv 24:11-14; 16:23); profanação do sábado (Êx 35:2; Nm 15:32-36); e sacrifícios aos falsos deuses (Êx 22:20).” (Hans Ulrich Reifler, A Ética dos Dez Mandamentos, p. 116).

A intenção da pena de morte no Antigo Testamento era de frear pecados sociais de um povo que viveu mais de 400 anos como escravo, influenciado pela cultura pecaminosa egípcia e sem uma referência clara da justiça divina. Deus ordenou a pena de morte na Lei, porque Ele é o soberano sobre tudo e sempre justo juiz em punir. Mas, tomar esses textos e outros para defender a pena de morte em nossos dias, é fazer má interpretação do texto sacro, pois desconsidera o contexto, a cultura e a época em que fora escrita. O jornalista Leandro e tantos outros religiosos que fazem a defesa da pena capital para criminosos com base na Bíblia, ignora o fato de que a lei civil e cerimonial entregue a Israel não é válida para hoje. Isso significa que não podemos interpretar as ordens de execução como estão no Antigo Testamento e aplicá-las literalmente hoje. As leis civis regularam Israel enquanto nação teocrática, e as leis cerimoniais tiveram validade até a morte de Cristo. A verdade é que, não há a possibilidade da aplicação direta e total das Leis Civis prescritas por Deus ao estado teocrático de Israel, na sociedade atual. Nem podemos advogar a aplicação da Pena de Morte prescritas na Lei Mosaica, pois destinavam-se a uma nação específica, dentro de específicas circunstâncias, e com propósitos definidos, da parte de Deus.  É preciso que se entenda que não estamos sob a Lei Civil de Israel. Penso tratar-se de um erro de hermenêutica a tentativa de defender pena de morte para nossos dias, em nossa sociedade, com base nas Escrituras Sagradas.

5) O jornalista delira ao criticar de forma sarcástica e revoltosa, o direito que a família de um preso tem de receber o benefício previdenciário chamado de auxílio-reclusão, alegando ser essa prática do diabo, uma vez que os filhos da vítima não tem como se sustentar. Em outras palavras, ele questiona que as famílias dos criminosos presos se beneficiam, enquanto as das vítimas não tem direito a nada. Isso é mito. Primeiro, o auxílio-reclusão é um benefício previdenciário ao qual têm direito familiares de cidadão contribuinte que se encontra preso. O princípio condutor é o da proteção à família já que, estando o segurado recluso e impedido de trabalhar, a família não pode também ser punida deixando de receber o benefício para o qual contribuiu a pessoa que se encontra momentaneamente encarcerada. Até porque os filhos e esposa não tem culpa pelos erros do pai e esposo. Portanto, trata-se de pagamento de benefício para o qual o preso contribuiu com seu trabalho enquanto se encontrava em liberdade, não havendo que se falar em contribuinte não preso sustentando “bandido não contribuinte”.

Segundo, os familiares de vítimas de crimes fatais, estes têm direito a pensão por morte; em caso de lesão incapacitante, a aposentadoria por invalidez, que são benefícios já previstos em lei.

Tem mais lógica pensar que a piora da condição social pode contribuir para a prática de crime do que o inverso. Além disso, segundo dados da própria Previdência Social, os percentuais de presos que recebem o auxílio se mantiveram estáveis (em torno de 4% entre 2010 e 2012), diferentemente da quantidade de pessoas presas, que aumenta exponencialmente.

A solução para a redução da criminalidade, definitivamente, não está atrelada à luta pela extinção dos (já escassos) benefícios aos quais os presos, ao menos formalmente, fazem jus. Muitos mitos precisam ser derrubados, e os que se referem ao auxílio-reclusão são apenas uma parte do enorme rol de lendas que são construídas e atreladas à imagem o “inimigo preso”, aquele que é visto como um “ consumidor e contribuinte falho”.

6) Exorta os professores (não sabemos se ele se referia aos professores da escola secular ou da igreja, ou aos dois) a levar os alunos a pensar biblicamente. Pois bem, sou professor de escola pública e tenho ajudado os meus alunos a rejeitar as ideias racistas, homofóbicas, misóginas e de ódio do Bolsonaro. Isso é pensar biblicamente. Embora não cite a Bíblia, mas os tenho levados a pensar em valores bíblicos, uma vez que a Bíblia afirma claramente que Deus não faz acepção (discriminação) de pessoas, que todas as pessoas são iguais para Ele, independente de sexo, cor, raça, ou mesmo dos erros que cometem, e toda e qualquer discriminação ofende a Deus. (Atos 10:34; Gálatas 3:28).

Tenho ajudado meus alunos a pensar que nossas crianças e adolescentes não precisam de cadeia, mas de escola, de lazer, cultura, de oportunidades e de políticas públicas que os protejam do crime, que os tirem da situação de vulnerabilidade. Tenho ensinado aos meus alunos que, quando adolescentes e mesmo adultos cometem graves erros, eles precisam de uma nova chance de se ressocializarem. Isso é pensar biblicamente, uma vez que a Bíblia nos ensina a ser “misericordiosos” com os que erram, porque é assim que Deus nos trata quando erramos (Lucas 6:36). A Bíblia não ensina o revanchismo e o ódio, mas a perdoar os que nos fazem mal (Mt 6:12). Diz a Bíblia: “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Romanos 12:17).

Tenho levado meus alunos a pensar nos perigos que representa a homofobia, ou o discurso de ódio aos homossexuais proferidos por Bolsonaro e líderes religiosos, que tem levado muitos a agredirem-nos de forma gratuita. Ajudar meus alunos a rejeitar a homofobia é pensar biblicamente, até porque a Bíblia desaprova o ódio e a violência. Tal postura se harmoniza com o que diz a Declaração da Igreja Adventista sobre esse tema complexo e polêmico: “Os adventistas empenham-se por seguir a instrução e o exemplo de Jesus. Ele afirmou a dignidade de todos os seres humanos e estendeu a mão compassivamente a todas as pessoas e famílias que sofriam a consequência do pecado. Desenvolveu um ministério solícito e proferiu palavras de conforto às pessoas que enfrentavam dificuldades”.

Defender essas ideias é “pensar biblicamente”, o que não pode-se dizer o mesmo das ideias toscas de Bolsonaro e endossada pelo jornalista Leandro Quadros.

Para finalizar, devo acrescentar que o jornalista Leandro Quadros tem se valido de seu prestígio na Igreja Adventista (adquirido muito pelo seu bom desempenho no quadro “Na Mira da Verdade” do Canal Novo Tempo) para ir as igrejas tratar de assuntos religiosos ou seculares, e emitir opiniões pessoais sem apoio bíblico. É importante dizer que reconhecemos sua capacidade intelectual e seu profundo conhecimento das Escrituras Sagradas, mas vez por outra, ao tratar de alguns assuntos como estes emite meramente suas opiniões. E nós não podemos aceitar que ele empurre goela abaixo suas opiniões, muitas das quais desprovidas de embasamento bíblico. É preciso dar um basta nisso! Penso que os membros da igreja precisam desenvolver a capacidade crítica para avaliá-lo e perceber onde ele está se excedendo, como foi no caso dessa entrevista na igreja.



66 comentários:

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    1. Certo, irmão Eleazar Domini. Não nego que meu texto possui um forte teor político. Não uso máscara. Qualquer tema que defendemos é um ato político. Há sempre política em nossas ações. Não creio que há neutralidade política. Quem assume tal papel, assume sim um lado uma posição. Todas as nossas ações são movidas por uma ideologia. Leandro Quadros afirmou: “BOLSONARO “É UM CARA QUE PENSA, É SÉRIO E FALA A VERDADE. EU GOSTO DE MUITAS COISAS DO BOLSONARO”. A defesa que ele faz do Bolsonaro, bem como de suas ideias, não é um discurso político? Em seu comentário, o senhor se omitiu de dizer aqui, que LQ, ao defender Bolsonaro e suas ideias, a exemplo de prisão para menores, pena de morte para criminosos se utilizou do viés político.

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    2. ELEAZAR, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  2. Enquanto lia, me perguntei se o escritor era professor de história.
    Na mosca.
    Muito marxismo.

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    1. Leandro Quadros: Defende Bolsonaro como um “UM CARA QUE PENSA, QUE É SÉRIO E FALA A VERDADE”; prisão para menores infratores, pena de morte para criminosos, ideia derivada da ideologia do “bandido bom, é bandido morto”. Muito FASCISMO!

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    2. Nada a ver porque, garoto? Vai ler um pouco sobre marxismo cultural e ver o quanto ele já ganhou espaço além das linhas fronteiriças da nossa amada igreja!

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    3. RAMOM GOMES,SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    4. RAMOM GOMES, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  3. Tem q colocar o vídeo do Leandro para eu poder avaliar...

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  4. Em primeiro lugar, o Leandro não deveria ter mesmo feito uma apologia, ainda que velada, a um político e presidenciável.

    Depois, se a intenção do Leandro era a de defender a punição aos menores infratores, ou as penas perpétua ou capital, deveria ter sustentado melhor seus argumentos com textos bíblicos. Não pode falar com se a própria palavra fosse a autoridade.

    Nem por isso concordo com o raciocínio e a forma como o autor do texto acima refuta o Leandro e o Bolsonaro. Este é acusado de fazer discurso de ódio; ora, isso é justamente o que o autor do texto faz, ao atacar o deputado com os termos mais corrosivos. Não pode usar dois pesos e uma medida.

    Ele faz referência a várias questões descabidas. Demonstra estar desinformado. Por exemplo, cita o caso Preta Gil. Só não menciona que o deputado foi inocentado porque o CQC nunca apresentou os originais da gravação. O Bolsonaro alega que, ao invés de ser questionado sobre seu filho ter um relacionamento com uma negra, na verdade a pergunta foi sobre o que ele faria se o seu filho namorasse um gay. A resposta dele bate com essa pergunta.

    Outro ponto. Você critica o Leandro por não citar textos bíblicos. Mas em momento algum você cita as fontes que supostamente comprovariam que punir adolescentes em penitenciárias só agrava o problema (como nos EUA). Enfim, um texto carente de fontes e de credibilidade em vários aspectos.

    Finalmente, o autor do texto se assume esquerdista e doutrinador (digo com conhecimento de causa: também sou professor de História e leciono na rede pública). Se a igreja não é lugar para fazer propaganda política, como corretamente coloca, a sala de aula tampouco... e você admite explicitamente que combate o Bolsonaro durante as aulas. Ora, deveria se concentrar nos conteúdos de História, e não promover ou combater políticos. Não transforme a cátedra em palanque político (para os interessados, confiram o Projeto Escola Sem Partido).

    Uma das piores partes da sua argumentação é quando minimiza e até elimina a possibilidade de culpa individual:

    "Se os adolescentes cometem o crime, é porque todos nós erramos. Errou o Estado que não aplicou políticas sociais básicas para proteger nossos jovens da criminalidade."

    Esse é um típico raciocínio tortuoso da esquerda. Não sei se você sabe, mas quando os comunistas chegaram ao poder na Rússia e elaboraram um novo código penal, eles se mostraram extremamente indulgentes com os criminosos comuns, ao passo que eram severos com relação aos "inimigos da revolução": burgueses, religiosos, etc. Isso pode ser lido no livro "Gulag", de Anne Applenbaum.

    Se um indivíduo cometeu um crime, foi porque ele escolheu fazê-lo! Isso, sim, é coerente com as Escrituras: "Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações,se a sua obra é pura e reta." Provérbios 20:11

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    1. VIVA A PLURALIDADE DE IDEIAS!!!
      Amigo Raphael,

      Desculpe-me, quem demonstra aqui completa desinformação é o senhor. Senão vejamos:

      1) Insisto em dizer que a pergunta que Preta Gil fez foi ao Bolsonaro foi “o que ele faria se o filho se apaixonasse por uma negra”. A pergunta sobre gay foi esta: O que faria se tivesse um filho gay? Então ele respondeu: “Isso nem passa pela minha cabeça, eu dei uma boa educação, fui pai presente, não corro este risco.” (http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,bolsonaro-ataca-negros-e-gays-na-tv-imp-,699269).

      2) Quanto às fontes cobradas pelo senhor para sustentar minha fala no que tange a relação punição a menores e não diminuição da criminalidade nos EUA, veja isso: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150330_eua_maioridade_penal_jf
      Embora seja uma fonte secundária, mas pode validar minha argumentação.

      3) O senhor faz referência ao abominável Projeto Escola Sem Partido para me “orientar” a limitar-me a reproduzir os conteúdos de História na sala de aula. Quero aproveitar a oportunidade que me deste para te informar que essa tolice de Escola sem Partido (entenda-se “Lei da Mordaça) – que pretende coibir o que vocês da direita genericamente chamam de “doutrinação política e ideológica” no ambiente escolar – foi considerado, recentemente, INCONSTITUCIONAL pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendendo os efeitos da Lei nº 7.800, de 05 de maio de 2016, do Estado de Alagoas. (http://www.sinprosp.org.br/noticias.asp?id_noticia=2635)

      Os projetos dessa natureza, que tramitam tanto na Câmara dos Deputados (PL 7.180/2014) como no Senado Federal (PL 193/2016), os quais agora devem ser apreciados pelos parlamentares com certo receio, diante do já exposto posicionamento do ministro Barroso que, por seus fundamentos razoáveis – e, por que não dizer, axiomáticos? –, muito provavelmente será referendado pelo Pleno do STF.

      Portanto, meu amigo, está garantido aos educadores o direito dos educadores de instigarem convicções e reflexões políticas, ideológicas e religiosas em seus alunos.

      É isso. Abraço afetuoso!!!

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    2. Olá, irmão Raphael, assista:

      A Bíblia e a pena de morte
      https://www.youtube.com/watch?v=_9VLqF5ki2s

      Um abraço.

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    3. Primeiramente, parabenizo o irmão Raphael pelo posicionamento sábio e equilibrado.

      Me permitam fazer uma análise legal do assunto.
      Reza o a Constituição Federal de 1988:

      "Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

      II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;"

      (...).

      Agora chegamos ao meu universo de estudo: o mundo jurídico.

      Como se vê no texto "supra", ao lado da liberdade de ensinar dos professores – a chamada liberdade de cátedra –, a CF também garante a liberdade de aprender dos estudantes.

      Seja qual for, na sua máxima extensão, o conteúdo jurídico dessa liberdade de aprender, uma coisa é certa: ele compreende o direito do estudante a que o seu conhecimento da realidade não seja manipulado pela ação dolosa ou culposa dos seus professores. Ou seja: ele compreende o direito do aluno de não ser doutrinado por seus professores.

      Esse direito nada mais é do que a projeção específica, no campo da educação, da principal liberdade assegurada pela Constituição: a liberdade de consciência.

      A liberdade de consciência é, de todas as garantias constitucionais, a ÚNICA absoluta. Para se ter uma ideia, nem o direito à vida é absoluto no ordenamento jurídico brasileiro (p. ex., excludentes de ilicitude previstas no Código Penal Brasileiro, como a legítima defesa).
      Os indivíduos são 100% livres para ter suas convicções e opiniões a respeito do que quer que seja. Ninguém pode obrigar uma pessoa, direta ou indiretamente, a acreditar ou não acreditar em alguma coisa. O Estado pode obrigá-la a fazer ou não fazer alguma coisa, mas não pode pretender invadir a consciência do indivíduo para forçá-lo ou induzi-lo a ter essa ou aquela opinião sobre determinado assunto. Isto só acontece em países totalitários como Cuba e Coreia do Norte.

      Como o ensino obrigatório não anula e não restringe a liberdade de consciência do indivíduo – do contrário, ele seria inconstitucional –, o fato de o estudante ser obrigado a assistir às aulas de um professor impede terminantemente que este se utilize de sua disciplina, intencionalmente ou não, como instrumento de cooptação política ou ideológica.

      A liberdade de cátedra é garantida ao professor, tanto que a inconstitucionalidade do já citado projeto acabou por retirar os efeitos da lei que o instituiu. Mas isso não dá ao professor o direito de doutrinar o alunado sob sua tutela, fazendo uso da influência que detém para estimula-los a absorver uma opinião pessoal sua.

      Por fim, com base no art. 206 da CF, pode-se definir juridicamente a prática da doutrinação política e ideológica em sala de aula como sendo o abuso da liberdade de ensinar do professor em prejuízo da liberdade de aprender do estudante.

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    4. Caro Ramon Gomes,

      Desculpe-me a sinceridade, dizer que professor “doutrina aluno sob sua tutela” não passa de um discurso falacioso sem qualquer correspondência com a realidade. Isso é uma reprodução do discurso de grupos declaradamente de direita que querem fazer campanha política contemporânea. A verdade é que professor não doutrina, professor ensina. Doutrinação era o que o nazismo e o fascismo faziam: pegar uma criança e educar quase num processo de lavagem cerebral até ele entrar nas Forças Armadas e servir à pátria. Isso no Brasil não existe.

      Nós, professores, acreditamos que a principal missão da escola é formar cidadãos, e não apenas ensinar as matérias. E formar cidadãos pressupõe a ideia despertar o senso crítico para que o estudante tenha uma visão política e crítica sobre a realidade. A atitude socialmente crítica é emancipação. Ela combate e rompe com o desenvolver enciclopédico e elitizante das escolas tradicionais. Educar é analisar as realidades e a nossa sociedade, selecionando aquilo que é urgente para ser conhecido, discutido, problematizado. Se analisar criticamente as realidades é um problema, que possamos subverter a lógica do pensamento único.

      Defender que a escola precisa ser neutra em relação a todas as questões é desconhecer tanto o papel da escola quanto a natureza do conhecimento com o qual ela lida. É a ideia da convivência múltipla, diversa, que caracteriza a sociedade humana, principalmente a nossa. Só que essa é também uma sociedade que tem preconceito. Como a escola sabe que a sociedade brasileira tem forte discriminação de gênero e de raça, tem desigualdade social, é preciso que ela trabalhe isso. Ao tocar numa questão racial, eu não estou racializando a sociedade brasileira. Existe racismo no Brasil. E a escola tem que trabalhar uma educação que seja antirracista. Ela tem que contribuir para que as pessoas respeitem as diferenças, respeitem o outro.

      Mais ajuda quem não atrapalha. Vamos parar de atrapalhar o árduo trabalho dos professores. As propostas do “Escola Sem Partido” em absolutamente nada contribuem para melhorar a qualidade da educação deste país. Sejamos francos: a Educação brasileira está em estado calamitoso, e entre seus problemas mais graves está justamente a situação dos professores. Ao invés de ficar perdendo tempo com histórias de assombração, é hora de focar nos problemas reais. O salário dos professores brasileiros está entre os piores do mundo. A carreira docente hoje não atrai quase ninguém. O Brasil já ocupa um lugar muito ruim nos rankings mundiais de educação para corrermos o risco de ainda piorar.

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    5. Amigo Ramon, o problema real da escola brasileira não é a doutrinação, é a falta de recursos, é a escola que não tem um bom banheiro, é a violência, enfim, são coisas de outra ordem. Essa é uma agenda forjada. Quem defende esse Projeto desconhece a realidade da escola pública.

      A verdade é que a Escola Sem Partido (ou Escola de Pensamento Único) é um projeto para silenciar vozes, buscar estabilidades e criar novos espaços de conforto e conformismo social, cultural e intelectual. A instabilidade, o diferente, a emergência, a diversidade incomodam. Discutir as desigualdades sociais, direitos da mulheres, a discriminação racial, entre outros assuntos, é provocar instabilidades nesse sistema de histórias e pensamentos únicos. Doutrinação ideológica está presente nas escolas desde sempre com seus conteúdos, com seus discursos, com suas relações. Educar é um ato político em si.

      Contra qualquer tipo de silenciamento, lhes digo: é preciso pensar, refletir, dialogar. Porém, é extremamente necessário fazer, agir. Até por que, nosso grande Paulo Freire já mandou o papo: “Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica”.

      Nas palavras do educador, é necessário sermos homens e mulheres radicais nesse sistema atual. A radicalidade está na luta por uma educação mais dialógica, humana e ativa marcada pela autonomia do educando e pela liberdade na construção dos saberes e nos caminhos escolhidos para a vida.

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    6. RICARDO, ADOREI O QUE VC ESCREVEU. O FATO É QUE A DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    7. RAPHAEL, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    8. RAPHAEL, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    1. ANTES MARCELL, ORE 1 POR VC. E TIRE A TRAVE DO TEU OLHO. SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    1. PEDRO, SE LIVRA VC DESSA DIREITA HIPÓCRITA. SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  7. Ele teceu um comentário, uma opinião própria. Qualquer um tem liberdade para opinar sobre qualquer tema social. O que ele falou não fere nenhum princípio bíblico nem da legislação. Portanto, polemizar isso é de uma futilidade sem tamanho.

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    1. Caro ÔbaCana,

      É legitimo ele ter suas opiniões, eu ter as minhas, tu ter as tuas sobre aquelas questões elencadas por ele e outras mais. O que não é legítimo é ele promover (intencionalmente ou não) um político do nível de Bolsonaro e suas ideias toscas na igreja. Que ele escolhesse um outro espaço para fazê-lo, mas a igreja é um espaço inadequado para falar o que ele falou.

      O fato é que O Leandro endossou um discurso de ódio justo de Bolsonaro, fez elogios a ele abertamente numa igreja. Um político polêmico e que tem se colocado como presidenciável. Esse é o ponto. Você se omitiu de avaliar aqui.

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    2. RICARDO CONCORDO COM TUDO QUE VC ESCREVEU. A AINDA ACHO A ESQUERDA COM ATITUDES E PROGRAMAS MAIS CRISTÃO DO QUE A DIREITA. A DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    3. ÔBA CANA, UM CRISTÃO DE VERDADE NÃO DEFENDE BOLSOLIXO. UM CARA TÃO CHEIO DE ÓDIO NOS DISCURSOS, E TÃO DIFERENTE DO CARÁTER DE JESUS.A DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  8. Eu penso exatamente como o Professor Leandro Quadros,a ''Opinião'' dele sobre o assunto e muito sensata.

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    1. LUCILENE, VC É TÃO PODRE QUANTO O LEANDRO QUADROS. SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  9. Apesar de também ser a favor da redução da maioridade penal, por diversos e diversos motivos, também acho que um pastor como o Leandro Quadros tem que se moderar em suas palavras, visto que ele usa a Bíblia como base. Tem que ter mais cuidado ao se achar o único 'dono da verdade', que é apenas nosso Deus. No máximo, ele pode usar 'de acordo com meus entendimentos sobre as escrituras'...

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    1. Minha amiga, o simples fato de alguém expressar uma opinião não dá base alguma para dizermos que ele "se acha o dono da verdade"!!

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    2. VITOR, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  10. Amigo, tenha cuidado ao expressar sua opinião politica em sala de aula!!

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    1. VITOR, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  11. Ramom Gomes, o fato do articulista em questão ser professor de História não significa que todos os professores de História pensam como ele. É verdade que o curso de História tende a tornar o indivíduo esquerdista, marxista (econômico ou cultural)e etc., mas existe grande parcela de professores de História que estão saindo dessas correntes ideológicas hegemônicas. Por exemplo, Ana Carolina Campagnolo, Cassiano Tirapani, Thonius Giulliano são exímios professores de História e, ao mesmo tempo, direitistas. Eu sou adventista desde a infância, professor de História e Sociologia, e conservador cético (nos moldes de Edmund Burke e Roger Scruton). Fui esquerdista durante dez anos (2000-2010), mas após leitura árdua,ávida e crítica, abandonei tais ideias e ideais que hoje me parecem infantis. O autor deste blog evidencia ser sincero e bem intencionado, apesar de seu esquerdismo explícito.

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    1. Verdade, irmão Ezequiel.
      Se pareceu que acabei generalizando, peço que me perdoe. Não foi minha intenção, sei que há exceções. Deveria ter sim feito essa ressalva. Inclusive, tenho um irmão formado em história, professor universitário, que de esquerdista não tem nada.
      Que bom que, como eu, você também vê perigo no marxismo cultural (e as vezes até explícito mesmo) que vem, aos poucos, entrando na igreja e solapando o pensamento religioso dos nossos membros.
      Um abraço, fica com Deus.

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    2. “Marxismo Cultural” não existe! http://averdade-emjesus.blogspot.com.br/2017/05/o-marxismo-cultural-e-paranoia-dos.html


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    3. Ramom Gomes, somente hoje lembrei de voltar aqui, rapaz. Bom saber sobre a posição política de seu irmão, posto que somos colegas de profissão.
      Sugiro a ele que contacte um exímio historiador capixaba, homem sério e inteligente, direitista, Ricardo da Costa, vítima de perseguição e hostilidade brutal de movimentos estudantis e parte da classe docente da UFES. Sofreu sérios problemas físicos e quase morreu, apenas por contrariar a ditadura e arbitrariedade da predominância do esquerdismo nos Departamentos de Humanas. Mas segue firme em seu ofício sem se prostrar ao autoritarismo de esquerda.
      Depois de toda a experiência que tive como esquerdista e agora como dissidente, atrás jamais voltarei. Sou um ex-cego político.
      Quanto a você, Ricardo André, eu iria escrever um comentário resposta sobre esse link do artigo "Marxismo cultural não existe" (que dei uma olhada bem rápida), mas desisti. Não pq seu texto seja irrefutável ou coerente, mas por entender que seu equívoco (a meu ver) está eivado mais de idiossincrasia ou natureza do que método.
      Também sou cristão, adventista e ancião. Prezo sempre pelo respeito e diálogo lúcido, sereno e inteligente - algo que raramente consigo com esquerdistas partidariamente apaixonados. Sou um conservador cético. Meus melhores amigos são, de fato, pró-Bolsonaro. Alguns poucos, lulista-dilmistas.
      Se nós morássemos próximos e fôssemos amigos, ouvir suas razões para tal posicionamento político, seria uma oportunidade, bem como expor as minhas também.
      Meus amigos esquerdistas adventistas costumam associar o esquerdismo à representação do bem social e o direitismo a figura do mal e opressão. Essa visão maniqueísta e falsa dicotomia já foi há muito desmascarada. A esquerda ilude muitos como a pretensa detentora do monopólio das virtudes. Isso é devaneio. Mas acredito no embate e debate interativo e não conflituoso, falta-me é tempo.
      Desde 2010 venho lendo muita coisa boa que reduz ideias de esquerda a pó. Tanto conservadores como Scruton e Dalrymple como livros que comprei este mês e ainda não li:
      A Pobreza das Nações - Waine Gruden;
      As Causas psicológicas da Loucura Política - Lilyn Rossinter;
      Quem Controla a Escola governa o Mundo- Gary Demar. Recomendo a você.

      No entanto, mesmo não sendo de Esquerda, não deixo de ler Carta Capital, Pragmatismo Político, Conversa Afiada e outros sites de esquerda. E isso por duas razões básicas: não repetir o erro deles e fazer contraponto com as demonizadas Mídia Sem Máscara, Instituto Liberal, Veja, Senso Incomum, Spotniks e outros.
      Imparcial não sou, porém equilibrado jamais deixo de ser. Faz parte da minha responsabilidade e honestidade (bem como ser de Direita nos moldes do conservadorismo cético) que levo na missão que Deus me confiou ao ministrar aulas para cada aluno com a mente em formação.
      Achei engraçado você usar o termo "repugnante" no título deste artigo. Isso porque numa das técnicas na guerra política e cultural, faz parte do vencedor levar o outro sentir raiva, repugnância, nojo, diarreia e os diabos. Quando alguém diz: "Tenho nojo do Jair Bolsonaro" ou "É repugnante seu discurso", seu emocionalismo refletido na expressão, já o faz cair diante do oponente seja ele do mal ou bem. Eu já fui bem combativo politicamente. Hoje transfiro meu combate mais ainda para o vau de Jaboque e minha luta já não é contra carne e sangue.
      Bom, era isso. Um abraço e que Deus o ilumine ainda mais.
      Já que afirmas que "Marxismo cultural" não existe (Ampliei o conceito para além da nomenclatura restrita as ideias de Marx e o Materialismo Histórico), não sei se lerias um livro que eu sugerisse de autor conservador (esqueça Olavo e Paulo Ricardo). Se quiser, leia esse texto aqui no blog de um esquerdista de carteirinha que eu acompanho de longe há anos: http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/para-entender-o-que-e-marxismo-cultural

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    4. EZEQUIEL, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    5. EZEQUIEL, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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    2. PAULO FEITOSA, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  13. Olá a todos! Eu até ia comentar que o artigo acima foi extremamente tendencioso e distorcido. Todavia o Raphael em 16 de Abril já respondeu a altura. Ou melhor a verdade.

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    1. STANLEY, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  14. Olá a todos! Eu até ia comentar que o artigo acima foi extremamente tendencioso e distorcido. Todavia o Raphael em 16 de Abril já respondeu a altura. Ou melhor a verdade.

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    1. STANLEY, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESUS MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  15. Porque esse sujeito não leva o Lula para casa? Eu vi o que o Leandro falou e nada há de errado em suas afirmações.

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    1. JO, SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESU MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  16. Ricardo, você acrescentou coisas demais ao ato de LQ, ele nos convidou a pensar a sermos críticos, você já subestima nossa capacidade dizendo que em 2018 votaremos no cara?! Tô cansada dessa casca perfeita de crente, se você mesmo disse que no antigo testamento havia a possibilidade de pena de morte porque é tão contra? Ou não crê nos 10 mandamentos porque se encontra antes da vinda de Cristo? Há muito mais o que dizer, mas finalizo com o ECA que veio para detonar de vez com a educação, e tenho muita propriedade para falar sobre isso. O pior foi ficar insinuando ideologias como " bandido bom é bandido morto" que NÃO FOI O QUE LQ DISSE"!! Você deveria se envergonhar de usar seu poder de persuasão para impor suas opiniões diferentemente de LQ que nos convidou a pensar!

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    1. LAURA, LEANDRO QUADROS NÃO CONVIDA NINGUÉM A PENSAR. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  17. Ah meus amados!!! diante de tanta argumentação escrevo apenas uma singela frase do Cristo: "Ama o próximo como a ti mesmo.", e quanto pena de morte, aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra... Acaso não creem no poder transformador da graça? é o homem digno de escolher quem é merecedor de perdão divino e de viver? Os EUA, país com pena de morte, é o mais com maior indice de encarceramento do mundo, logo questiono, é a pena de morte solução para criminalidade, para diminuir a mesma? Além disso, nos EUA também se prendem crianças... será mesmo esse o modelo a ser seguido?
    Enfim, que o Senhor abençoe nossas famílias, nosso país e nossa igreja, para que nosso povo se una no amor e não em vãs discussões de ódio. Que o amor de Cristo se acenda cada vez mais em nossos corações, pois creio estarmos no tempo ..."em que o amor se esfriará"... que isso não seja realidade entre nós cristãos.
    Ora vem Senhor Jesus.

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    1. Acredito sim que todos temos pecados e não tenho dúvidas que Jesus ama todos e está sempre pronto a nos perdoar, porem as consequências dos nossos atos sempre vem. Eu penso em Davi, quando ele se deita com bate-seba e depois manda matar urias, Davi pediu perdão a Deus e com certeza Deus o perdoou porém o primogênito de bate-seba com davi não sobreviveu ao parto(morreu), e Davi teve que conviver com a culpa, enfim Jesus é um Deus de amor mas também é um Deus de justiça e não gosta de bagumcb.

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  18. Cristão esquerdista,comunista ou socialista não existe,ou e uma coisa ou outra.

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    1. SOU CRISTÃ E ESQUERDISTA. É VCS DESSA DIREITA "CRISTÃ" FAJUTA, METIDA A MORALISTA, QUE FALA DE JESUS, MAS TEM DISCURSO DE ÓDIO, PRECONCEITOS, É ELITISTA BURGUESA, COM UMA COMPAIXÃO VAZIA PELO PRÓXIMO. JESU MORREU POR NOSSO PECADOS, MAS FOI SIM UM SUBVERSIVO. CONDENOU O ACÚMULO DE RIQUEZAS, DEFENDIA AS MINORIAS, OS MARGINALIZADOS, E ANDAVA COM ELES. E FOI MORTO PELA ELITE MORALISTA RELIGIOSA DA ÉPOCA. QUANTO AO LEANDRO QUADROS. ELE É UM BOÇAL, UM ENFATUADO, NARCISISTA, PREPOTENTE. NÃO VEJO NESSE CARA, O CARÁTER DO MANSO E HUMILDE JESUS.

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  19. A igreja realmente não é local para um pastor adventista expor suas opiniões políticas ... A igreja adventista sempre acertou em se abster de se envolver nesses assuntos... E sim... O pastor foi infeliz no comentário que fez.

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    1. Isso mesmo Lidi! É exatamente esse um dos erros cometidos pelo LQ que critico no meu texto.

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  20. Senhor Ricardo, por partilharmos da mesma fé Adventista, permita-me chamá -lo de irmão. Pois bem, eu gostaria de lhe congratular, por tua reação ao discurso "político/indutivo" do jornalista Leandro Quadros. O senhor pormenorizou pontualmente, as asneiras que aquele apresentador apregoou. Eu havia assistido a essa entrevista, no ano passado, e, para minha surpresa, a única contrária ao defendido pelo LQ, era eu! Infelizmente, B.. se elegeu, mesmo com o discurso de ódio, intolerância, misoginia, racismo e egocentrismo dele, e, com o apoio maciço das Igrejas, incluindo a Adventista! Não me adiantou tentar falar sobre história: ditadura, nazismo. Não quiseram ouvir sobre as Fake News, o Lawfare, enfim... ouso dizer, que na minha Igreja, a "inteligência" de B... tão exaltada por LQ, colou, e de maneira tão agressiva e violenta e debochada, quanto o é a figura daquele personagem (B), que nada tem de folclórico. No meu entender, é diabólico! Enfim, eu só queria lhe dizer, que em meio a essa onda, que ainda se movimenta, de exaltação a B, é um bálsamo ler (mesmo com atraso), uma opinião e percepção tão cristalina e certeira como a sua! O foco é Jesus, e olhemos para o Alto! Um forte abraço e que O próprio Cristo venha a lhe conceder mais e mais sabedoria! Por fim, amei o nome do seu filho!! Abraço, irmão!

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    1. Muito obrigado querida irmã Shirley Barreto por ter apreciado nosso texto. Fico feliz por saber que nosso meio podemos encontrar pessoas sóbrias e sensata como a senhora. Fique com Deu. Abraço afetuoso!!!

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  22. Quando eu assisti o vídeo postado em grupos do WhatsApp com a finalidade de depreciar os ideais progressistas, me se ti muito indignada com o LQ principalmente porque sempre apreciei seu trabalho no programa Na mira da verdade. Esse texto expressou o que eu penso e defendo. Foi claro, conciso, honesto e fundamentado. Me identifico porque igualmente sou professora. Parabens e obrigada. Infelizmente vi muitos irmãos da fé defenderem nas mídias social o porte de arma, pena capital etc que provavelmente influenciados e sustentados por líder es que usaram a Bíblia para fundamentar equivocadamente suas opiniões mas com certeza a IASD como instituição não compartilha com os ideais de extrema-direita.

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    1. Isso mesmo Professora RCA! Obrigado por ter apreciado nosso texto! Feliz por compartilharmos a mesma fé e as mesmas ideias. Fique com Deus. Abraço afetuoso!!!

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  23. Hoje já finalizando o ano de 2020, já pode ver onde foi parar todo esse discurso a favor do Bolsonaro. Na minha igreja houve brigas nos grupos de whatsapp e eu parei de frequentar a igreja por mais de um ano. O que eu vi nesse período entre 2017 que você escreveu sobre as falas de Lendro Quadros e hoje, podemos ver o estrago que foi feito. Hoje ninguém mais na igreja pode ser a favor de partidos de esquerda, os únicos que podem fazer apologia política nos grupos são os que pensam como o Bolsonaro e são de direita. É um absurdo a igreja como instituição permitir qualquer tipo de apologia por parte de pastores e funcionários que recebem do dízimo e que representam a igreja na tv e na internet, fazerem qualquer elogio ou menção a político dentro da igreja ou em qualquer lugar que seja gravado e que influenciará os membros a votarem no politico que os agradam. Todos esses pastores que tem canais no youtube e que ficam comentando aqui e ali na internet, que fazem apologias políticas, deveriam ser despedidos da obra, como fizeram com o Ezequiel Gomes. O estrago para o reino de Cristo que fizeram não tem como ser avaliado.

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  24. Na minha opinião todos esses pastores e funcionários que recebem do dízimo da igreja deviam ser proibidos de falar sobre marxismo cultural também. É um absurdo ver na internet esse povo disseminando uma teoria da conspiração que não tem fundamentação teórica alguma. Esse inimigo imaginário que o diabo criou para os cristãos superficiais está agradando bastante e quem combate esse delírio é tachado de comunista ou burro porque não vê o tal marxismo cultural. Esse povo parece que não leu o grande conflito e não sabe mais o nome do inimigo que devemos combater dentro e fora da igreja que se chama Ego e satanás.

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